O Léxico Mental no Ensino de Inglês
Foram estas observações no campo da Neurociência que contribuíram para a postulação do conjunto de conceitos, teorias e princípios que levaram à Lexical Approach [de Michael Lewis] e também à teoria do Lexical Priming [de Michael Hoey].
Compreender que nosso cérebro não aprende uma língua a partir de suas estruturas gramaticais e muito menos através dos termos usados para descrever estas estruturas – Metalinguística – contribui grandiosamente para darmos muito mais ênfase ao Léxico da língua que ensinamos ou aprendemos [veja também o capítulo 4 do livro Inglês na Ponta da Língua para compreender mais este assunto].
De modo mais claro podemos afirmar que ao nos comunicarmos em nossa própria língua não pensamos nas regras gramaticais e nem mesmo nos termos técnicos gramaticais. Ou seja, como falantes de português nós não nos comunicamos pensando nas regras do “passado perfeito”, “passado imperfeito”, “passado mais que perfeito”, “voz ativa”, “voz passiva”, “conjunções”, “preposições”, e toda aquela gramatiquice que vemos na escola. Nós simplesmente falamos a língua e ponto final.
Através destas observações conclui-se que o segredo para adquirir fluência em uma língua está na quantidade de Lexical Items que temos armazenado no nosso Léxico Mental. Fluência nada tem a ver com o conhecimento das regras gramaticais e muito menos com a memorização do conteúdo dos livros de Gramática Normativa tão frequente nos livros e curso de inglês. E muito menos ainda com a “decoreba” de listas e mais listas de palavras isoladas ou de verbos irregulares ou de sabe se lá mais o quê.
São estas duas pequenas observações lingüísticas – Lexical Items e Léxico Mental – que contribuem e muito para a formação do Lexical Approach. Entendê-las ajuda e muito na compreensão de como adquirimos uma segunda língua e com podemos melhor ensinar e aprender uma segunda língua.
Bom dia.Me interesso muito por léxico mental. Sou professor de inglês, espanhol, francês, italiano, alemão e português em Cachoeira do Sul – RS e curso Mestrado em Letras – Leitura e Cognição na UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul – RS.Tu poderias me recomendar fontes sobre léxico mental?Obrigado,Rafael Tatsch Jacobsenfiskcachoeira@brturbo.com.br
Sou uma professora de Inglês em início de carreira e não gosto muito da ideia de ficar trabalhando com gramáticas, decorebas ou coisa do tipo, concordo com você que a melhor forma de aprender um idioma é através de frases prontas,, porém tenho muita difuculdade de aplicar isto com meus alunos, por conta dod material didático que já vem repleto de regras gramaticais e confesso que isto é bem chato, não só para quem aprende masm também para que ensina. Uma vez conversando com um amigo que também é professor de Inglês e ensina em uma escola de idiomas que exigem professores nativos, tanto para ensinarem os alunos como tabpem para dar treinamentos a professores Brasileiros, para o aperfeiçoamento, ele me disse que uma vez uma professora nativa veio lhe perguntar sobre como ensinar uma determinada regra gramatical, porque ela não entendia e não ,tinha ideia como ensinar aquilo, pois "ELES NÃO USAM REGRAS GRAMATICAIS AO SE COMUNICAREM, TUDO É DE FORMA NATURAL E ESPONTÂNEO". Veja só, nem os nativos se prendem a regras e muito menos entendem como usá-las, e ela também nem sabia diferenciar um present perfect continous do present perfect, ela simplesmente os utiliza sem saber suas regras. Por favor se você puder enviar ideias de aulas mais dinâmicas sem a preocupação com gramaticas em pedaços, envie para o meu email:silvarosangela1987@bol.com.brEu ficarei muito grata!!!Obrigada por este blog! ERA TUDO O QUE EU ESTAVA PRECISANDO E PROCURANDO!