Estudar no Exterior: procure profissionais

Estudar no exterior é sem dúvida uma experiência necessária nos dias atuais. Sonho de estudantes de todas as idades, inclusive daqueles que já deixaram a escola há alguns anos e aspiram por novas experiências, fazer intercâmbio está nos planos de 8 a cada 10 brasileiros. Então, antes de você entrar em uma cilada, leia a dica que nossa amiga Silvia Utrini, especialista na área de intercâmbios, tem para os leitores do Inglês na Ponta da Língua que pensam em estudar no exterior.

Como todos bem sabem os estudantes que partem para o exterior buscando aprender um novo idioma experimentam outras culturas e entendem melhor suas diversidades à medida que relacionam-se com os novos colegas. Novos laços de amizade derrubam os preconceitos e as diferenças culturais deixam de ser um obstáculo para o entendimento com outros povos.

As instituições educacionais no exterior recebem estudantes internacionais de diversos países. Estas instituições lidam com um grande mix de nacionalidades e esse mix, ou diversidade de nacionalidades, enriquece o ambiente educacional à medida que os estudantes internacionais experimentam novos saberes que vão além da sala de aula e envolvem conhecimentos que vão além do objeto principal de estudos.

Apesar de todas as vantagens que a experiência de estudar no exterior pode trazer, sabe-se que o caminho pode ser desastroso e a experiência não tão positiva, se a escolha de instituição, país e tipo de curso for inadequada ao perfil do candidato a estudante internacional.

Recebendo estudantes de várias partes do mundo, as instituições educacionais no exterior costumam recorrer aos conselheiros educacionais em países estrangeiros. Estes profissionais proporcionam a ambas as partes, estudantes e instituições de ensino, maior facilidade de comunicação e consequente conhecimento do produto educacional que escolhem.

Estudar no ExteriorO conselheiro educacional é, portanto, um intermediador entre a instituição de ensino estrangeira e aquele que deseja estudar no exterior. Se por um lado as instituições se beneficiam do trabalho do conselheiro educacional à medida que não se envolvem com o atendimento personalizado a cada cliente, por outro lado o estudante internacional se beneficia também porque conta com um interlocutor que defende seus interesses e facilita todo o processo de matrícula, na escolha do programa certo e orientação completa para a viagem.

Este profissional é, sobretudo, preparado para falar sobre o produto em detalhes, entende do sistema educacional do país de destino, sabe opinar sobre as questões consulares, resolve as diversas etapas que envolvem a documentação da viagem, tem noção do todo e do particular e prepara o estudante para a experiência no exterior. Cada instituição de ensino no exterior confia aos consultores o papel de seus representantes, capazes de falar em seu nome, podendo esclarecer sobre seus diversos cursos, estrutura física da escola, trâmites para matrículas e tudo mais que envolva as relações do futuro estudante internacional e a instituição escolhida e, também, das questões documentais do brasileiro no exterior.

O trabalho do conselheiro educacional é permeado por perguntas, porque é necessário conhecer o perfil do futuro estudante internacional sem o que, seria impossível fazer uma orientação adequada. Conhecer a trajetória escolar e profissional do candidato a estudante internacional, entender seus anseios e expectativas, seus temores e sonhos, é imprescindível para que o conselheiro possa construir uma proposta acertada. Afinal, cada pessoa é um universo diferente e cada pessoa tem objetivos diferentes.

Sendo assim, para cada um é dado um conselho diferente. O conselheiro educacional, bem preparado, indica ao cliente as possíveis alternativas que estão de acordo com o seu perfil e explica as razões porque algumas escolhas seriam inadequadas aos seus planos e anseios. Portanto, quanto mais objetivas forem as perguntas e mais completas forem as respostas, mais chances de acerto na orientação e melhores as possibilidades de aproveitamento do investimento.

A escolha inteligente da instituição e do país não pode apoiar-se apenas no preço, como se todas as instituições fossem iguais e como se qualquer escolha fosse adequada. Dispondo de dedicação para uma escolha sem precipitações, o estudante internacional consegue ter uma experiência gratificante no país estrangeiro.

Experiência inesquecível e ímpar, estudar no exterior é mais do que se pode traduzir em palavras, seja qual for o idioma, país ou a idade do estudante internacional.


Silvia Utrini é Especialista em Educação, MBA em Turismo e trabalha como consultora para programas educacionais no exterior há 22 anos. Você pode conhecer mais sobre seus serviços em www.silviautrini.tur.br

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